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10 Dicas para você ser um bom Coordenador Ofensivo:

  • Rodrigo Palaver
  • 20 de mai. de 2018
  • 4 min de leitura

Foto: Reprodução

Quando me tornei coordenador ofensivo, confesso que não sabia como comandar um ataque. Mas eu estudei, li artigos e livros esperando uma resposta. E adivinhem... não encontrei. A resposta é incerta: não há uma fórmula correta sobre como comandar um ataque. No entanto, dicas sempre são valiosas. Vejo muitos coaches novos penando por não terem a experiência prévia de sideline. Muitos desistem por fracassarem ou por não entenderem a razão de sua equipe não vencer mesmo tendo um sistema West Coast, o qual foi utilizado por Bill Walsh para ganhar o Super Bowl. Porém, a derrota é normal se você aprender com ela. Aqui vou dar 10 dicas para um coach iniciante. Pense no seguinte cenário: você é o novo coordenador ofensivo de uma equipe já existente e precisa fazer o ataque ter boas exibições.


1 – IDENTIFIQUE SEU PLANTEL


O primeiro passo é assistir aos jogos de sua nova equipe. Caso seja uma equipe que ainda não tenha jogado, assista a um coletivo. Anote o estilo de seus jogadores. Minha OL é pesada ou atlética (ou mista)? Meus recebedores são rápidos e ágeis ou pesados e fortes? Tenho Tight Ends bloqueadores? Meu quarterback é pocket passer ou é móvel? Tenho quais tipos de running back (power, speed, híbrido, recebedor, tail)?



2 – IDENTIFIQUE OS DEFEITOS


É imprescindível identificar os defeitos porque é a partir da correção deles que você balanceia o ataque. Meu ataque não sabe correr? Então devo me focar nessa parte primeiro. Minha OL não sabe pass protection? Devo focar em ensinar isso.


3 – SAIBA QUEM SÃO SEUS PLAYMAKERS


Geralmente os times contam com um ou dois players que se destacam além dos demais. Eles são seus melhores jogadores, e, devido a isso, você deve identificá-los e montar seu ataque em volta deles. O Kansas City Chiefs, por exemplo, utiliza muito seu playmaker Tyreek Hill.


Foto: Reprodução

4 – ADAPTE O SISTEMA AO TIME, NÃO O CONTRÁRIO


Este é o erro mais comum que eu vejo acontecer aqui no RS. Os coordenadores chegam na equipe e tentam adaptar a equipe a um sistema que ele goste. Ou, o pior dos cenários, quer impor um sistema que não é próprio àquela equipe. Vejo times jogando em West Coast Offense sem ter jogadores específicos ou características de plantel para esse sistema. Fazendo os passos 1, 2 e 3 você terá informações para saber o melhor sistema para seu ataque. O sistema deve se adaptar ao estilo do seu ataque e fazer com que seus jogadores joguem bem e, assim, vençam partidas.


5 – A SIMPLICIDADE É SUA MELHOR COMPANHEIRA


Sou bom no Madden. Logo, vou ser um ótimo coach, não? É só eu copiar as jogadas do Madden e da NFL que não tem erro, certo? ERRADO! Você jogar videogame o quanto quiser. Você pode assistir à NFL e aos jogos do College o quanto quiser. Isso não faz de você um bom coach. Copiar jogadas prontas até pode dar certo. Mas para isso você precisa ter jogadores de alto nível para que a execução seja perfeita e também precisa entender COMO e QUANDO utilizar essas jogadas. Simplifique e estude os conceitos. É melhor você ter um playbook com 5 jogadas de passe e 3 jogadas de corrida do que um com 80 jogadas e não utilizar 5% delas.



6 – DEFINA SEU ESTILO DE JOGO


Estude os diversos sistemas ofensivos existentes: Air Coryel, Erhardt-Perkins, West Coast, Run n’ Shoot, Spread Offense etc... Defina seu estilo a partir deles. Construa seu estilo. Isso vai ajudar a fazer os ajustes necessários na implantação completa do sistema.


7 – NÃO ADIANTA SISTEMA SEM FILOSOFIA


Definir um sistema de jogo e não trabalhar a filosofia da sua unidade é um erro crasso. Tá, mas o quê significa filosofia? Sistema é a parte de execução. A filosofia determina a mentalidade da sua equipe. Ok, mas e como implantar uma filosofia de jogo? É simples: o que define a sua filosofia de jogo é a maneira como você conduz o treino. Você quer um ataque hurry up? Deve treinar assim. Você quer um ataque No Huddle? Deve treinar assim. Você quer um ataque agressivo nos bloqueios? Deve treinar assim.

Foto: Reprodução

8 – EXECUTAR À EXAUSTÃO


O treino serve para errar. Erre até acertar. Quando acertar, continue executando até executar com excelência. Por essa razão, um time com um playbook simples mas bem executado é superior a uma equipe com playbook complexo e mal executado.


9 – SAIBA DESENVOLVER SEU GRUPO


Os erros de seus jogadores nas partidas é culpa sua. Por isso, você deve entender cada indivíduo do seu grupo e perceber sua particularidade para poder desenvolver melhor o jogador. Minha dica é: não puna erros técnicos, e sim corrija-os; não puna também erros táticos, saiba identificá-los e corrija-os da mesma maneira. A única coisa que deve ser punida é a falta de empenho. Eu sempre indago meus jogadores quando erram algo se eles poderiam ter se esforçado mais para aquilo. Caso a resposta seja positiva, peço que repitam e se empenhem aquele máximo. Caso contrário, você deve se valer da autocrítica e analisar o proposto.



10 – A VERDADEIRA EXPERIÊNCIA É NA SIDELINE


Não abdique de chamar jogadas e mudar seu plano de jogo durante uma partida. Confie no seu instinto. Analise o adversário durante a partida e aprenda in loco com seus erros. A verdadeira evolução é na sideline durante um jogo. Vejo muitos coaches iniciantes com playbooks exuberantes, mas que não conseguem vencer o adversário na estratégia de sideline.


Digo por experiência própria que quase nunca consegui utilizar um plano de jogo por inteiro. Quase sempre preciso adequar o esquema da minha unidade ao que eu percebo durante os drives na partida. No começo, é difícil identificar tudo que acontece em campo. É necessário ter muita percepção. Aconselho no começo a pedir mais feedback dos seus jogadores entre os drives. O mais importante é analisar os matchups e coberturas. O resto é mais complexo e somente com o tempo você conseguirá identificar tudo no tempo proposto da jogada.


Essas são algumas dicas para quem está começando ou que não sabe o que fazer. Na próxima coluna trarei a segunda parte que será um apanhado dos sistemas ofensivos existentes. Nas terceira e quarta partes, veremos como organizar a unidade ofensiva com splits de linha ofensiva, bloqueios de corrida e tipos de proteção, diversidade de backfield, personnel e estilo de jogo.

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