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Conheça Júlia Rodrigues, a primeira Coach do Carlos Barbosa Ximangos

  • Foto do escritor: Leonardo Oberherr
    Leonardo Oberherr
  • 27 de out. de 2018
  • 3 min de leitura

Foto: Leonardo Oberherr / Portal Obertime

Para quem já assistiu aos jogos do Ximangos, já pôde perceber gritos femininos vindos da sideline, e não se espantem: eles são, de fato, de uma treinadora.


Fã de futebol americano, a estudante do Ensino Médio Júlia Rodrigues é uma das primeiras mulheres a ser coach de futebol americano em nosso estado. O Portal Obertime teve a oportunidade de realizar uma entrevista com Júlia, que gentilmente respondeu nossas dúvidas, afinal, não é sempre que temos mulheres nas comissões técnicas das equipes.


Leia a entrevista na íntegra:

Foto: Divulgação / CB Ximangos

- Nome: Júlia Rodrigues


- Idade: 17


- Função: Coach de WR e RB


- Como foi que tu conheceste o futebol americano? - Em 2015 um jogador virou meu amigo, e ele falava muito sobre o esporte. Eu comecei a acompanhar os jogos aqui do RS e da NFL também: virei fã.

- De que maneira tu foste convidada para ser coach e em que momento isso aconteceu?

- Desde o começo do ano eu assistia os treinos dos meninos. Em uma seletiva, o Pechina comentou que gostaria de ter mais gente para a comissão técnica. O Paulo Pillar que era head coach na época disse que eu e a Tuane, que também faz parte da comissão, poderíamos desenvolver um trabalho bacana já que estávamos sempre acompanhando o time e conhecíamos bastante o esporte... e assim começou. - Em algum jogo ou em algum momento tu poderias dizer que sofreste algum tipo de preconceito? - Não! Felizmente nunca aconteceu algo que eu possa dizer que me senti ofendida ou prejudicada de alguma forma.

- Como o Pechina e o restante da Comissão Técnica trabalham tendo você como coach? - Todos os membros da comissão técnica são incríveis, me ajudam muito e me incluem a todas as atividades. Aprendo constantemente com eles. Eu e o Pechina temos um relação muito bacana e ele me apoia a continuar nesse meio.


- Infelizmente o Futebol Americano ainda é um ambiente tomado por homens, e podemos dizer que seja machista em certos aspectos. Como tu lida com esta situação? - Converso com muitas pessoas envolvidas com o esporte, até de outros estados para buscar informações e dicas. A grande maioria é homem e todos acham muito bacana ter uma mulher como coach, nunca encontrei dificuldades com o público ou algo semelhante. Ainda é um esporte considerado masculino, mas estamos evoluindo!


- Tu jogas no Flag do Ximangos, certo? - Jogo sim, como receiver e quarterback.

- Qual a importância de ser coach no Fullpads para teus treinamentos no Flag Football? - Muita, eu tenho a oportunidade de treinar técnicas que eu passo para os meninos e entender como é ser atleta, é praticamente um espelho. Aprendo muito com o nosso head coach e demais integrantes da comissão técnica do flag, me ajudam a ter uma base. Sem falar que as meninas me inspiram a cada treino pela dedicação e empenho de cada uma delas.

- Tem alguma mulher do esporte que tu admiras e te espelhas? - Todas que praticam algum esporte seja ele qual for são dignas de admiração, já que isso não era algo considerado normal há não muitos anos atrás.

Foto: DM Photography

- Pretende seguir trabalhando como coach? Se sim, almeja alguma função em outras equipes ou até mesmo na seleção? - Pretendo continuar como coach sim, mas não almejo nenhum cargo no momento, no futuro é uma possibilidade. Gosto de fazer o meu trabalho e agregar ao time o máximo possível. Eu ainda tenho muito a aprender e não vejo lugar melhor para isso do que no Ximangos e trabalhando com as pessoas que eu trabalho.

- O que mudou na tua rotina após tornar-se Coach? - Muita coisa! Eu praticamente respiro o FA. É um esporte que envolve muito estudo e consequentemente envolve tempo. Mas eu amo isso, então não é nenhum sacrifício abrir mão de algumas coisas para fazer algo que eu realmente gosto.

- Como foi a receptividade dos atletas ao saberem que tu serias coach? - Acredito que foi mais difícil para mim do que para eles. Eles foram muito queridos desde o começo, eu que tinha receio. Hoje nós somos muito amigos e eu me preocupo bastante com todos.

- Sabes se há registro de alguma outra mulher que seja treinador no futebol americano nacional? - Acredito que não. Se tem eu não tenho esse conhecimento... Estamos mudando isso (risos).

- Quer deixar algum recado para teus players e para a comunidade feminina do esporte? - Só agradecer pela oportunidade e confiança dos meninos, da diretoria, do presidente Tiago Gedoz, da comissão técnica, de todos! Espero continuar ajudando a quem tanto me ajuda. É um prazer fazer parte dessa história. Agradecer à comissão técnica do flag por estar realizando esse trabalho incrível e parabenizar todas as meninas que tem o esporte no coração e dão tudo de si para representá-lo... Copa RS que nos aguarde!



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