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Leonardo Vieceli conta sua rotina aos alunos da Unisinos (12/06/2019)

  • Foto do escritor: Leonardo Oberherr
    Leonardo Oberherr
  • 27 de jan. de 2021
  • 2 min de leitura

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“Um dos principais desafios para um jornalista de economia é buscar referências para explicar o assunto às pessoas leigas”. É dessa forma que o repórter da GaúchaZH, Leonardo Vieceli, começa contando o seu cotidiano aos alunos da disciplina de Jornalismo Impresso e Notícia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), na noite desta quarta - feira, dia 12.

Leonardo egressou do curso de Graduação em Jornalismo da UNISINOS em 2016 e hoje é um dos principais repórteres da editoria de economia da GaúchaZH. Vieceli aborda durante a conversa os temas recorrentes do seu cotidiano na redação que ele integra desde julho de 2016.

Quando perguntado sobre suas referências para seguir na Editoria de economia, mesmo não sendo seu primeiro objetivo durante o curso, ele comenta: “Eu busquei veículos especializados. Hoje no Brasil existem vários veículos especializados em jornalismo econômico, como Valor Econômico, Época e aqui no Rio Grande do Sul o Jornal do Comércio. Eu busquei sempre tentar entender o que é notícia nesses veículos especializados, mas ao mesmo tempo busquei referências de jornalistas que trabalham em veículos que não são especializados em economia, pelo fato de eles terem essa visão de tentar traduzir assuntos da economia que são mais densos, para um público que talvez não os conheça”.

Durante a coletiva, que contou com 24 alunos, Leonardo foi questionado sobre a situação econômica do país. Ele enfatiza que, enquanto repórter, pode apenas citar aquilo que ele ouve de especialistas e sugere que todos os repórteres façam isso em todas as áreas: “Eu sou apenas um repórter, não sou técnico, não sou economista. Eu apenas ouço os especialistas e posso apenas te falar aquilo que eles nos dizem”. Mesmo assim, Leonardo esteve comentando sobre a Reforma da Previdência, assunto pautado nos últimos meses no Brasil: “Por um lado se discute a dificuldade que o país tem de fechar as contas, e por outro lado se discute também que a população vem vivendo mais, enfim, que pode contribuir por mais tempo com a Previdência. Seguindo essa linha, segundo especialistas, sim, precisaríamos de uma reforma de acordo com o que eles estudam. Mas, ao mesmo tempo, muitos economistas frisam essa ideia de que não basta apenas ter a mudança, mas como fazer com que as pessoas que vão trabalhar por mais tempo vão encontrar emprego. Então, mais do que achar se temos que ter a reforma ou não, nós, como jornalistas, devemos ouvir as questões e ter um olhar mais amplo, mostrar o que está sendo discutido, por quê está sendo discutido e o que mais tem que ser discutido.”

Voltando a falar sobre suas experiências acadêmicas, Leonardo comentou sobre seu intercâmbio na Universidad de Deusto, em San Sebastián, na Espanha: “O mais curioso lá é que descobri que, pelo menos na Espanha, os cursos têm muito menos conteúdos práticos, e alguns colegas se espantaram por conta da experiência na área que eu já tinha por ter trabalhado na Agência Experimental de Comunicação (Agexcom). Lá é algo muito incomum”.

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